12 maio 2012

2Pac e Michael Jackson Ressuscitados para Fazer Mais Dinheiro


Tem sido discutido recentemente uma tendência bastante perturbadora: a "ressurreição" de estrelas do pop que morreram em circunstâncias misteriosas (possivelmente sacrificados) para depois ter sua imagem explorada pela própria indústria que falaram contra. Um exemplo recente foi o rapper 2Pac que foi revivido como um holograma.
 No dia 15 de abril, Tupac Shakur foi revivido na forma de um holograma para 
executar algumas músicas no Coachella. No início, eu não me incomodei mesmo 
assistindo a performance, pois esse tipo de coisa vem acontecendo no Japão por anos.

 Michael Jackson é provavelmente o exemplo maior (e mais triste) de uma estrela que denunciou a manipulação da indústria para depois morrer em circunstâncias muito estranhas. No meio de tribunais que tentam colocar a culpa da morte de MJ em uma única pessoa (ou seja, um bode expiatório), a Pepsi Co. anunciou que apresentaria a imagem do Rei do Pop em mais de um bilhão de suas latinhas.

O anúncio causou alguma controvérsia na mídia de massa, visto que as pessoas se perguntavam "É certo usar a imagem de uma pessoa morta para vender produtos?". A maioria das pessoas, inclusive eu, instantaneamente responderia "Não". Indo além dessa questão ética, há uma questão mais profunda em jogo aqui. Por que é  que a própria essência de artistas que foram atacados, humilhados e quase destruídos pela indústria está sendo completamente explorada após a suas mortes? É mais do que simplesmente uma questão de dinheiro e publicidade? É o caminho que a elite quer nos dizer "Nós os usamos, sacrificamos e nós os teremos por toda a eternidade"?

Alguns poderiam dizer que a controvérsia pode ajudar a vender latas de Pepsi. Eu, pelo menos não compraria Pepsi tão cedo.  O que você acha?
apocalink

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