Evangelho diferente para épocas diferentes?
Muitas pessoas durante os séculos acreditaram que uma mensagem diferente era necessária para cada época; não o mesmo evangelho de sempre, mas algo que se encaixasse melhor às características e exigências de cada momento. Em resposta a isso a comunidade reformada sempre se levantou com o intuito de esclarecer as coisas. John MacArthur afirma:
“Épocas diferentes e sociedades diferentes não exigem mensagens diferentes. Aqueles que pregam qualquer outra coisa além do evangelho não adulterado estão privados do poder de Deus em seus ministérios”.
Charles Spurgeon também deixou sua nota:
“A idéia de um evangelho progressista parece ter fascinado a muitos. Para nós, essa idéia é uma espécie de híbrido de tolice com blasfêmia. Depois do evangelho ter se mostrado eficaz na salvação eterna de incontáveis multidões, parece tarde para querer mudá-lo; e, visto que ele é a revelação de um Deus todo-sábio e imutável, parece um tanto audacioso tentar aprimorá-lo. Quando trazemos à memória os cavalheiros que se propuseram a essa tarefa presunçosa, sentimo-nos bastante inclinados a rir; é como a proposta de toupeiras para melhorar a luz do sol… Será que os homens realmente crêem que há um evangelho para cada século? Ou uma religião para cada cinqüenta anos?”.
Portanto, não se deixem enganar. A grande ênfase hoje é no pragmatismo: se funciona está certo. Por isso a igreja foi invadida pelos valores mundanos. Devemos ter coragem de proclamar a Palavra de Deus com fidelidade e aborrecer a prática do entretenimento ou qualquer artifício que não possua a sã doutrina explicada e aplicada aos corações dos pecadores para vermos conversões verdadeiras e perenes. Deus nos livre dos pecados que ameaçam a Igreja hoje.
Adaptado do escrito de Manuel Canuto na introdução da revista Os Puritanos Nº 4


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