22 outubro 2011

4º Trimestre 2011 - Lição 4 – Como Enfrentar a Oposição à Obra de Deus

23 de outubro de 2011

Texto Áureo

Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles" (Ne 4.9). – Uma atitude focada no objetivo final não esmorece nem mesmo quando o inimigo se levanta com a ameaça de um ataque armado e de violência física. Nenhuma objeção pode parar aqueles que dão mais importância ao seu projeto do que à suas próprias vidas. O copeiro do rei nos legou uma preciosa lição de como proceder diante de qualquer oposição e dificuldade: oração e humildade na presença de Deus, Aquele que toma a vingança para Si: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.18-19), e: “Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.30,31).

Verdade Prática

Não devemos nos amedrontar com os que se opõem à obra de Deus, porque o Senhor está conosco e por nós batalha.

Leitura Bíblica em Classe
Neemias 4.1-9

Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- IDENTIFICAR a oposição ferrenha dos adversários de Neemias;
- COMPREENDER a importância da união do povo de Deus diante da oposição; e
- SABER que a oração e a vigilância devem ser prioridades na vida cristã.
Palavra-chave
OPOSIÇÃO – Caráter ou disposição do que se opõe; oposto; contrário.

Comentário
(I. Introdução)
A reconstrução dos muros de Jerusalém não é a história de uma única pessoa de sucesso. Os muros foram reconstruídos porque muitas pessoas se ajudaram entre si e trabalharam em conjunto (Ne 2.17,18). Iniciados os trabalhos de reconstrução, entusiasmados com as palavras de Neemias, os judeus enfrentam forte oposição imposta pelos descendentes de povos gentílicos que haviam sido colocados naquela terra anos antes por Esarhaddon (ou Esar-Hadom), rei da Assíria entre 681 a.C. e 669 a.C., quando os assírios levaram para o cativeiro o reino do norte, Israel, assim mesmo como faziam com todas as nações conquistadas a fim de dissuadir revoltas. Esses descendentes contraíram casamentos com israelitas que permaneceram na terra desolada e geraram estes que aqui são chamados de “povo da terra”. A sua oposição à reconstrução da Cidade Santa nos faz lembrar que, apesar do muito esforço e empenho na expansão do Reino de Deus, a Igreja sempre terá os adversários enfurecidos zombando e meneando a cabeça em oposição à obra do Senhor. Os fiéis constantemente enfrentam o escárnio e a zombaria pelo fato de procurar levar uma vida separada e reta em meio a uma geração corrompida. Neemias nos encoraja e fortalece; aqueles destemidos judeus provaram que quem se levanta contra a Igreja e o seu trabalhar na obra de Deus, na realidade é contra o próprio Deus que se levanta; “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31). Nossa confiança e nossa resposta devem ser as mesmas de Neemias (Ne 2.20). Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. OPOSIÇÃO FERRENHA

1. A ira dos adversários. Os inimigos do pequeno grupo judeu opunham-se à reconstrução, zombaram e escarneceram, armaram-se e ameaçaram de fazer uso da força. Sua primeira reação foi de sarcasmo e de desprezo. Diante dos seus irmãos e do exército de Samaria, o governador Sambalate zombou dos que edificavam. “... Que fazem estes fracos judeus?” O pequeno grupo dos judeus não tinha poder militar como os seus vizinhos, e ele os desprezam por isso diante do seu próprio exército. Neemias venceu a oposição com oração, determinação e ação apropriada para provê segurança. São suas estas palavras: “... o Deus dos céus nos ajudará e por fim vindicará os justos” (Ne 2.20). [Sambalate (cujo nome é babilônio significa ‘Sin – o deus da lua – dá vida’) era o inimigo número um de Neemias. Ele estava vagamente alinhado com o Javismo, como pode ser percebido pelos nomes javísticos dados aos seus dois filhos. O horonita significa que ele provavelmente vivesse ao norte de Jerusalém, na cidade de Bete-Horon. Foi governador de Samaria pelo menos até 408 a.C. Tobias (cujo nome é misteriosamente javístico) era um amonita, o que indica que era pagão. Aparentemente era o colega mais novo de Sambalate. Gesém, o arábio, era, talvez, governador da província persa da Arábia, um pouco ao sul de Judá. Também pode ter sido um poderoso chefe tribal, vivendo como nômade, em áreas próximas às cidades, exatamente ainda como fazem os beduínos hoje em dia no oriente médio. Abraão era um chefe poderoso dessa natureza, capaz de reunir um exército suficientemente grande para resgatar reis vizinhos e seu povo (Gn 14).] [2].
2. A falsa acusação. Qual era exatamente as intenções de Sambalate ou o seu medo quando indaga: “Permitir-se-lhes-á isso?” Ele governava Samaria e talvez ambicionasse governar a Judéia também, mas a chegada desse remanescente prejudicou seus planos. Em tom de zombaria, indaga: “Sacrificarão?” As culturas daquela época costumavam sacrificar aos deuses para conseguir a sua ajuda em seus projetos. Sambalate é irônico, ele não cria no Senhor, o Deus de Israel. “Acabá-lo-ão num só dia?” Na sua ira, lança mão do desânimo apontando para o longo tempo que seria necessário para a conclusão da obra, na verdade, ele estava surpreendido com a grande disposição dos judeus para o trabalho. Como podemos aplicar isso hoje em nossa igreja local? Podemos desapontar o inimigo com a nossa disposição para o trabalho? Que o Eterno nos ajude nessa empreitada! É importante notar que quando Neemias clama ao Senhor e pede a Deus que julgue seus inimigos sem misericórdia, estava motivado por razões espirituais e em segundo plano, patrióticas. Para ele, os inimigos do povo de Deus eram inimigos de Deus. Para que esse projeto fosse bem sucedido, o povo tinha que combinar uma atitude correta com uma prática acertada. “Lembrai-vos do Senhor, grande e terrível” foi a exortação suficiente para produzir uma dedicação unânime, que os levou a trabalhar até muito depois do pôr do sol (Dt 24.15), quando as estrelas já brilhavam no céu. O muro da cidade tinha 2,5 Km de comprimento, cerca de 2,5m de espessura e representava um empreendimento prodigioso[1]. A união é indispensável para o sucesso de qualquer empreendimento.
3. A resposta à insinuação caluniosa. Neemias não discute com seus oponentes, prefere afirmar a soberania do Deus de Israel, declara que estes homens perversos não possuem mais nenhum direito cívico, legal ou religioso sobre Jerusalém. Ele estava respaldado pela legalidade! Uma obra grandiosa necessita de amparo legal! Não há como enfrentar a oposição maligna sem esta legalidade, quer seja espiritual, quer seja secular, ela não permitirá intimidação diante da oposição. Neemias possuía documentos legais que o autorizavam dar prosseguimento àquela empreitada. Assim, ele pode responder firmemente: “O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos” (Ne 2.20).
Sinopse do Tópico (1)
Neemias não se intimidou diante da oposição, da ira e da falsa acusação de seus adversários.

II. A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS

1. O conteúdo das críticas (Ne 4.1-3). Certamente aquele remanescente tinha conhecimento da sua fraqueza e pequenez diante da envergadura daquela engenharia e da oposição que se levantava contra eles por parte dos povos da terra. Certamente estes eram bons motivos para a dúvida sobre sua condição para concluir aquele grande projeto. O adversário pode até mudar suas estratégias, mas as armas empregadas são sempre as mesmas: o escárnio, o desânimo e o desespero. Não bastasse Sambalate, agora o amonita Tobias lança suas farpas: “Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra” (v. 3); ele estava afirmando que era inútil tanto esforço e tempo gastos em algo que certamente não progrediria. Via de regra, Satanás esboça estes mesmos questionamentos quando temos projetado algo a realizar, quer seja em prol do reino ou para nosso próprio proveito; quem nunca se perguntou quando diante da realização de algum projeto: ‘sou capaz?’; ‘Deus está aprovando?’, ‘valerá a pena?’. Não se esqueça: o adversário lança-nos contínuos dardos inflamados (Ef 6.16). Por isso, revistamo-nos da armadura de Deus (Ef 6.11).
2. Oposição ao culto a Deus. Não é segredo nenhum que o justo sofre oposição nesta vida. A corrupção dos maus alcança os inocentes e justos e leva estes a duvidar da justiça de Deus. Davi aborda este tema em seus salmos, em especial o 34, um dos Salmos acrósticos, escrito quando Davi fugia de Saul e se fingiu de louco na Filístia. O rei filisteu o teve por demente e o expulsou de sua presença, Davi viu nessa ação a mão de Deus operando em seu favor. Davi tem a preocupação de ensinar aos seus que Deus é justo e que os homens de coração reto procuram a justiça do Senhor. Neemias ora, possivelmente influenciado pelas palavras de Davi no Salmo 109, um chamado para que Deus julgue os inimigos da sua casa (Ne 4.1-5). Sendo Satanás o pai da mentira (Jo 8.44), deleita-se em lançar falsas acusações contra os servos de Deus, especialmente quando essas acusações podem enfraquecer a obra do Senhor. Certamente, na atual conjuntura evangélica brasileira, há muitos que se enquadram nas palavras de Tobias e prestam grande desserviço ao reino de Deus. Para estes, fica as palavras de Neemias: ‘Lembrai-vos do Senhor, grande e terrível’.
3. Crítica à união. Sabemos que nada nem ninguém pode impedir a obra do Senhor, mas muitas vezes somos negligentes quanto à legalidade; quantas rádios clandestinas são usadas para evangelizar? Quanta poluição sonora é produzida em nome da evangelização? Quantas coisas ilegais porém ‘não imorais’ são feitas em nome do reino? Não poderemos estar unidos nesse grande empreendimento enquanto não possuirmos ‘cartas e alvarás reais’ que nos autorizem levar essa obra adiante. Cristo orou ao Pai pedindo que fossemos um só, assim, o mundo seria impactado com o testemunho de que Cristo foi mesmo enviado pelo Pai (Jo 17.19-21). Esta união desejada por Jesus seria uma bênção para os crentes e um poderoso álibi para a declaração da autenticidade do Evangelho (Jo 17. 23-24). “... haverá um rebanho e um Pastor” (Jo 10.16). Fala-se muito atualmente em união de igrejas, aproximação das denominações, cooperação entre cristãos, unidade na diversidade, etc., sem se atentar ao que dispõe a Bíblia sobre a verdadeira união. Antes de nos unirmos, devemos ter em mente aquilo que Deus estabeleceu como a verdadeira unidade do corpo de Cristo (Jo 17.11, 20 e 21; 1Co 10.17; 12.13-14 e 19-20). Sempre haverá dissensões doutrinárias em nosso meio (Mt 13.30), e isso é necessário para que se sobressaiam os fiéis à sã doutrina (1Co 11.19). A união alcançada por aquele remanescente só foi possível pelo fato de Neemias seguia ‘Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.’ (Tt 1.9).
Sinopse do Tópico (2)
A união dos israelitas foi indispensável contra a crítica dos adversários e a oposição ao culto a Deus.

III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES
1. Os inimigos se uniram (Ne 4.7,8). Os desafios que se desenrolam hoje diante de nós são semelhantes aos enfrentados por Neemias. Estes desafios nos levam a refletir sobre as estratégias que devemos adotar para vencê-los. Certamente, às vezes, o desânimo e a falta de coragem nos faz pensar em desistir. “A história da igreja nos mostra que os cristãos vivenciaram a sua fé diante de diversos inimigos no decorrer dos tempos. Estes inimigos forâneos usavam todo o poder que tinham para subverter a fé cristã tentando diminuir o seu alcance e a força da sua atração com ataques em forma de perseguições em todos os níveis. A história da igreja tem 21 séculos de lutas, muitas delas marcadas com a semente dos mártires – o sangue.” [3]. O evangelho é incompatível com o pensamento secular, não se coaduna com o quadro que se desenrola hoje na política, na educação e na sociedade em geral. Não vacilemos, os inimigos da fé cristã não são desordenados nem agem de maneira isolada, estão unidos como Sabalate, Tobias e Gesém, e articulam astutamente contra o progresso do evangelho. “…coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali” (4.8). Uma forte arma que ‘não falha’: a confusão. Aquela oposição infiltrou-se para intimidar e desestabilizar os construtores a fim de paralisar a reconstrução. O objetivo final era matar aqueles judeus (4.11). Confusão é o que não falta hoje quando o assunto é fé, doutrina, reino de Deus, e assim, o inimigo tenta desestabilizar a obra, agindo politicamente com projetos que vão contra a Palavra de Deus, na educação com conceitos humanistas, na mídia com o hedonismo... . Cuidemos para que conteúdos abomináveis da TV, internet e outras mídias, não venham destruir nossa fé.
2. Oração e vigilância. Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles” (Ne 4.9). É notável que Neemias não ficou somente no campo do ‘espiritual’, mas agiu, convocou o povo para orar e também para vigiar dia e noite, enquanto realizavam os trabalhos: “Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus o povo, pelas suas famílias, com as suas espadas, com as suas lanças e com os seus arcos” (Ne 4.13). Ele armou e posicionou pessoas, agrupadas por família, em locais estratégicos dos muros e os encorajou a pelejarem por suas famílias. O equilíbrio entre fé e trabalho, oração e precaução, confiança e ação, pode ser visto de forma clara na atuação de Neemias.
Sinopse do Tópico (3)

Neemias, diante das táticas malignas dos inimigos, convocou o povo para orar e vigiar.

(III. Conclusão)

Neemias fez uma oração clássica incluindo adoração, confissão, lembrança do compromisso de Deus com seu povo e petição. Enfrentou os obstáculos com determinação e coragem, porque sabia que aquela luta não era sua, mas do Deus de Israel; a oposição não era ao remanescente, o desprezo dos povos vizinhos era pelo Deus de Israel. Neemias igualou o estado do muro ao estado da obediência do povo ao Senhor. Ele entristeceu-se, chorou e lamentou, na verdade, pela reputação de Deus. Agora, ele sobressai mais uma vez pela convicção de que Deus é o que peleja pelos seus. Não obstante isso, Neemias agiu de forma equilibrada: fé e trabalho, oração e precaução, confiança e ação. Precisamos urgentemente aprender a agir da mesma maneira.
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8).
Subsídio para o Professor
Durante todo o período de reconstrução, Neemias e o povo enfrentaram situações de oposição: quando Neemias teve permissão e recursos para voltar para Jerusalém, a oposição ficou profundamente perturbada (Ne 2:9,10); quando o povo declarou sua intenção de reconstruir os muros, a oposição zombou dele e o desprezou (2:18,19); quando o povo de fato começou a reconstruir os muros, a oposição “ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus” (4:1); quando o povo continuou a reconstruir os muros, a oposição ficou muito irada e conspirou atacá-lo e criar confusão (4:6-8); e, por fim, quando o povo concluiu a reconstrução dos muros, a oposição fingiu aceitar, mas queria prejudicá-lo (6:1-9). Satanás não dá trégua! Durante toda a Obra de Deus ele vai fazer oposição; destruir faz parte da essência do seu caráter(ler João 10:10). Isto nos remete à realidade de que a vida cristã é uma guerra contínua; é uma batalha sem trégua. É impossível realizar a Obra de Deus sem oposição. Vejamos nesta aula quão variados foram os métodos do inimigo para tentar paralisar a obra e como Neemias reagiu a cada investida.
I. OPOSIÇÃO FERRENHA
Sambalate (governador de Samaria), Tobias (da nobreza dos amonitas) e Gesém (o árabe - possível rei de Quedar, segundo descobertas arqueológicas), tentaram de todas as maneiras tirar Neemias do projeto que estava comprometido. Todos estavam engajados na oposição à obra de Deus. Também, os arábios (sul), os amonitas e os asdoditas (4:7) se uniram a estes para se oporem ao povo de Deus. Houve uma orquestração maligna contra o povo de Deus.
Além da pressão externa dos arábios, dos amonitas e dos asdonitas, houve momentos em que a imensidão da tarefa quase subjugou os judeus. Diante das enormes pilhas de escombros, a força e o entusiasmo do povo começaram a se esvaziar (4:10). Como não bastasse, os judeus que moravam fora de Jerusalém trouxeram notícias de um ataque iminente. Neemias rapidamente colocou o povo por detrás do muro e entregou armas aos trabalhadores, encorajando-os com as palavras: “lembrai-vos do Senhor[…] e pelejai” (ler Ne 4:7-14).
Ainda hoje, sempre que a Igreja de Deus se levanta para fazer a obra de Deus, o inferno se agita, o mundo se levanta e há uma conspiração contra ela de todas as forças aliadas. Diversas passagens bíblicas mostram que Satanás e seus demônios tentam impedir o avanço dos que são fiéis a Deus. Vamos citar apenas algumas:
* Zc 3:1: Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor“.
* Dn 10:12-13:Então me disse: Não temas Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e por causa das tuas palavras é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias (…)”.
* 1Ts 2:18: “Por isto quisemos ir até vós (pelo menos eu Paulo, não somente uma vez, mas duas), contudo Satanás nos barrou o caminho“.
Precisamos entender uma coisa: Satanás faz oposição à obra de Deus, mas seu poder para isto é limitado pelo próprio Senhor. Lembra-se da história de Jó? Deus permitia a ação do Diabo, mas sempre lhe determinava os limites.
1. A ira dos adversários - “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito…”(4:1). A restauração de Jerusalém provocou a ira dos adversários. Sambalate, o líder opositor, mobilizou seu exército e procurou incitar o povo contra os judeus (4:2; ler 4:7). Esses inimigos não queriam a restauração do povo de Deus. Enquanto Jerusalém estava debaixo de opróbrio, eles estavam calmos, mas bastou a disposição para a reforma e eles se agitaram e se levantaram com grandes insultos. Da mesma forma, hoje, os nossos inimigos não ficam sossegados quando alguém luta pela Igreja e se levanta para reconstruir a casa de Deus. Onde o povo de Deus busca restauração, avivamento, ocorre a fúria do inimigo.
2. A falsa acusação - “O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?”(Ne 2:19). Sambalate e Tobias rotularam a reconstrução dos muros de Jerusalém como uma rebelião contra o rei Artaxerxes e não uma reforma, provavelmente ameaçando denunciar os construtores como traidores. Mas Neemias tinha uma resposta para eles que revelava não apenas a sua própria determinação de realizar o trabalho até à sua conclusão, porém mais significativamente a sua fé em Deus, que tinha o poder de ajudá-lo a executar o trabalho para o qual o próprio Senhor o havia chamado.
3. A resposta à insinuação caluniosa. Neemias confiou em Deus, e recusou dar ouvidos às falsas acusações dos inimigos. Sempre prudente e sábio, respondeu-lhes: “O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos…”(Ne 2:20).
A confiança em Deus é o maior incentivo à obra. Isso sugere poderosa proteção: “O Deus dos céus…” (2:20). Isso sugere também providencial vitória: “[…] é quem nos fará prosperar[nos dará êxito -ARA]” (2:20). Quem confia em Deus não teme os adversários, não se rende diante de suas ameaças e falsas acusações.
Sem a ajuda de Deus, o nosso trabalho é vão - “Se o Senhor não edificar a cidade, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127:1). A Obra de Deus é feita não por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus (Zc 4:6). Jesus disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Paulo pergunta: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31). “Maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo”(1João 4:4).
A vitória vem de Deus, mas nós precisamos empunhar as ferramentas de trabalho e as armas de combate. É preciso se dispor e reedificar. A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. Neemias foi contundente diante da oposição: “… nos levantaremos e edificaremos…”.
Quando o muro de Jerusalém foi terminado em cinquenta e dois dias, até mesmo os inimigos dos judeus tiveram de reconhecer que essa obra fora concluída com a ajuda de Deus (cf Ne 6:15,16). Deus sempre cumpre a sua parte quando os fiéis cumprem a sua, com fé perseverante.
Aprendemos aqui que o verdadeiro líder não se deixa desencorajar por ataques pessoais injustos; o verdadeiro líder se preocupa com a causa em que está envolvido; o líder de Deus não se cansa enquanto não vê a obra das suas mãos concluída.
II. O ESCÁRNIO DOS ADVERSÁRIOS
Os inimigos usaram a ridicularização para tentar dissuadir o povo de realizar a obra de Deus. Usaram os meios mais diabólicos para causar desespero e desânimo no povo de Deus.
1) Eles usaram a arma do escárnio - “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro […] escarneceu dos judeus(4:1). A obra de Deus sempre foi alvo de zombaria e escárnios. Constantemente, os féis de Deus enfrentam este tipo de agressão, pelo fato de, a cada dia, procurarem viver uma vida de retidão entre os que não conhecem a Deus. Podemos lembrar aqui alguns exemplos de escárnios e zombarias:
a) Escarneceram do próprio Senhor. Jesus estava iniciando sua dolorosa caminhada rumo à cruz. “E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, em sua mão direita, uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana e batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado”(Mt 27:28-31).
Satanás, usando pessoas, utiliza a zombaria para atacar o Senhor de maneira vil. O Senhor era de fato rei, porém seu reino não era terreno (João 18:36). Aproveitando a situação, o inimigo tentou humilhá-lo, através do escárnio e da violência! Contudo, o diabo não conseguiu afastá-lo de seu objetivo que foi a morte na cruz pelos nossos pecados. O “justo morreu pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1Pe 3:18).
b) Escarneceram da palavra de Paulo - “E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez”(At 17:32).
Todos nós conhecemos o ardor missionário de Paulo. O contexto deste versículo nos mostra o apóstolo pregando no areópago, um centro de convenções na cidade de Atenas. Neste lugar, havia altares para os mais diversos deuses. Ali ele aproveitou o momento e, partir de um altar eregido ao “Deus desconhecido”, mostrou-lhes o caminho da salvação. Porém quando fala sobre a questão da ressurreição dos mortos, o clima de curiosidade foi transformado num clima de zombaria! O desprezo tomou conta dos presentes, que não queriam mais ouvi-lo.
c) Pedro e Judas nos falam dos escarnecedores dos últimos dias:
2Pe 3:3: “sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências”.
Jd 18: “os quais vos diziam que, no último tempo, haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências”.
Como povo do Deus vivo, não podemos perder de vista o fato de que sempre houve e sempre haverá escarnecedores da obra de Deus. Todavia, tanto Pedro, como Judas nos alertam que esta artimanha diabólica tenderá a crescer nos últimos dias. Estes escarnecedores terão um estilo próprio e escorados em suas tendências carnais pecaminosas, investirão contra os servos de Deus e sua obra.
2) Eles tentaram diminuir a auto-estima do povo de Deus, chamando-o de fraco - “…Que fazem estes fracos judeus?” (Ne 4:2). A força de um povo é constatada pelas suas atitudes que, na verdade, são reflexos da ação do seu líder, ou seja, a ação do líder determina a reação de um povo. Um líder fraco enfraquece a forte gente; um líder forte fortalece a fraca gente, e esta é uma realidade bíblica. Se Neemias tivesse demonstrado fraqueza naquele momento de escárnio e zombaria, o povo tinha recuado e a liderança de Neemias estaria arruinada.
Entre os pastores da Palestina contava-se uma historia interessante e autodidática. Certo pastor de ovelhas, no seu pastoreio diário, cumpria uma rotina de caminhada e, nesta caminhada, no inicio da tarde, chegava com suas ovelhas ao pasto que considerava ele ser o melhor, um extenso gramado a beira de um raso e calmo rio.
Certo dia, ao analisar minuciosamente o comportamento do rebanho, percebeu que mesmo parecendo, ele não estava fazendo o melhor por suas ovelhas. Erguendo então os olhos, vislumbrou alem do rio um pasto muito melhor e decidiu fazer as ovelhas atravessarem o rio a fim de alcançarem melhor pasto. Enfileirou-as e as instigava a atravessarem. Entretanto, a fila não andava, pois não havia ovelha que ousasse entrar nas correntes mansas e rasas do rio.
Então o pastor pensou e decidiu: “Vou colocar a mais robusta e saudável no inicio da fila. Assim, ao fazê-la atravessar, todas as outras a seguirão. Não adiantou, o rebanho não andou. Insistindo nisto varias vezes, sem êxito, se irritou e disse consigo mesmo: eu vou atravessar, e quem quiser o melhor me seguirá!”. As ovelhas o observaram atentamente.
O pastor empunhou o cajado com firmeza, olhou fixamente a outra margem e entrou nas rasas e mansas águas do rio e para sua surpresa, nenhuma das ovelhas deixou de atravessar. Até aquelas que ele julgava serem as mais fracas seguiram-no; e todas atravessaram e alcançaram o melhor pasto.
Moral da história: se o líder quer que o povo faça, basta-lhe apenas dar o exemplo, agindo corretamente, pois a ação do líder determina a reação do povo.
Quando lemos o livro de Josué e sua trajetória de virtuosa liderança nos capítulos 3 e 4, na travessia do rio Jordão, nós compreendemos que as ações de Josué são determinantes. Ele levantou de madrugada, foi com os sacerdotes o primeiro a pisar nas águas transbordantes do Jordão. Parou no meio do rio e, enquanto o povo a pés enxutos atravessava, Josué ordenou que dali de perto das plantas dos pés dos sacerdotes se tirassem doze pedras para com elas erigir um monumento para memorial(ver Js 4:3).
Em toda a historia de Josué você não o encontra se lamentando, se lastimando, desanimado, cabisbaixo ou coisa parecida. Desde Êxodo 17, nós o vemos lutando e no final de sua carreira, o encontramos dizendo: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor!” (ler Js 24:15).
3) Eles tentaram atacar o culto a Deus - “…Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão?” (Ne 4:2). Esta é uma tática corriqueira de Satanás. Quando ele vê que o povo de Deus está em comunhão, em consagração a Deus, fará de tudo para desfazer isso; por isso o povo de Deus precisa estar sob alerta e discernente com relação aos ardis de Satanás.
4) Eles tentaram desunir o povo de Deus. Percebendo Sambalate, o líder dos opositores, que o povo de Deus estava unido, indagou: “Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”(Ne 4:2).
A desunião e a divisão entre o povo de Deus é uma das armas principais de satanás, talvez a mais usada contra a Igreja do Senhor. Atualmente, o adversário de nossas almas tem conseguido causar grande prejuízo à obra de Deus porque consegue criar, no meio do povo de Deus, o espírito de divisão, o ânimo da competição, gerando brigas, disputas e lutas entre quem deveria ser irmão. Este espírito faccioso tem origem diabólica (Tg 3:15,16), gerando tão somente perversão e animosidade. Fujamos, pois, de tal comportamento, buscando estar debaixo da mão potente de Deus, em comunhão com Ele e com o Príncipe da Paz, pois temos paz com Deus (Rm 5:1) e, enquanto depender de nós, devemos ter paz com todos os homens(Rm 2:13), o que significa termos, sempre, paz com os irmãos (1Ts 5:13).
5) Eles zombaram do povo de Deus, ridicularizando o valor e a consistência do seu trabalho - “… Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra“(4:3). O mundo continuamente despreza os padrões morais do cristão e zomba da sua dedicação a Cristo.
O desprezo e a zombaria atacam nossas emoções e pode provocar reações das mais diversas, como ira, ódio, agressão, etc. Porém, não podemos nos deixar levar por estes sentimentos, pois é isso que Satanás mais quer: o desequilíbrio. Nossa confiança e nossa resposta devem ser as mesmas de Neemias: “o Deus dos céus nos ajudará e por fim vindicará os justos” (Ne 2:20).
Apesar de todos esses ardis dos inimigos do povo de Deus, Neemias não vacilou; em vez de trocar insultos, se revestiu da maior arma: a oração (4:4,5). A oração é a coisa mais prática que podemos fazer nos momentos que os inimigos escarnecem de nós, zombam de nós, criticam-nos. Todavia, ela não é um substituto da ação. Neemias faz uma oração imprecatoria por duas razões: Primeiro, porque os inimigos estavam provocando a própria ira de Deus. Segundo, porque os inimigos estavam desprezando o próprio povo de Deus. A oração nos capacita a dar vazão ao que sentimos e nos capacita a olhar o problema da perspectiva de Deus. Quando oramos, nossa ira e nossos ressentimentos se dissipam. Revestido desta arma, Neemias recobrou o ânimo para trabalhar (4:6): “Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar“.
Esse procedimento de Neemias nos traz duas belas lições: Primeiro, quando formos escarnecidos por causa de nossa fé ou criticados por fazermos o que sabemos ser correto, recusemo-nos a responder da mesma maneira ou a tornarmo-nos desencorajados; digamos a Deus como nos sentimos e lembremo-nos de que a promessa dEle está conosco; isto nos dará encorajamento e força para continuarmos. Segundo, Não fomos chamados para contar os inimigos nem temê-los; fomos chamados para fazer a obra de Deus apesar da oposição. Concentremo-nos, pois, em Deus e na sua obra e não teremos tempo para sermos distraídos pelas críticas do inimigo.
III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES
1. Os inimigos se uniram(Ne 4:7,8). Ao perceberem que a zombaria e o escárnio não surtiram quaisquer efeitos sobre Neemias e seus comandados, os inimigos ficaram tremendamente irados -”…iraram-se sobremodo…”(4:7). Então, formaram uma grande coligação e ensaiaram uma guerra contra o povo de Deus - “…coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali”(4:8). A confusão é tão perigosa quanto a violência do inimigo.
O inimigo tenta infiltrar-se para intimidar e desestabilizar o povo; seu objetivo é paralisar a obra. A confusão visava a distrair o povo e tirar os seus olhos do foco. Eles queriam não apenas causar confusão, mas matar os judeus (4:11), obtendo, assim, o seu verdadeiro objetivo: paralisar a obra (4:11).
Esta é uma tática diabólica que assusta, mete medo! Muitos desistem dos planos de restauração, quando a resistência atinge este nível ameaçador. Porém, olhando para o texto bíblico, podemos perceber como Neemias orientou seu povo a não se intimidar com as ameaças, mas preparou-se para um possível ataque. Ele usou duas armas infalíveis contra Satanás: a oração e a vigilância(Ne 4:9).
2. Oração e vigilância.Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles“(Ne 4:9). Estas foram as armas que Neemias enfrentou a pressão e o ataque dos inimigos.
a) A oração -Porém nós oramos ao nosso Deus…”.Neemias era um homem prático, um administrador por excelência. Ele tinha a capacidade de fazer as perguntas certas, de contatar as pessoas certas, de mobilizar essas pessoas, levantar seu ânimo e desafiá-las para uma grande obra. Mas Neemias sabia que o sucesso da obra de Deus depende também e, sobretudo, de oração. Esse grande líder sabia que fé (oração) e obra (puseram guarda) andam juntas. A oração não é um substituto da ação. Não podemos enfrentar os inimigos sem o socorro de Deus, sem a ajuda do céu.
b) Vigilânca - “…pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles“. Neemias era um sujeito prático. Ele não era uma dessas pessoas de quem algumas vezes dizemos que são tão religiosas que não têm qualquer utilidade terrena. Ele mantinha os seus pés no chão. Ele sabia como organizar e atuar. Mas ele decidiu que, enquanto orava e trabalhava, deveria haver uma sentinela que vigiasse dia e noite, e que cada seção do muro deveria ser guardada pela vigília de um homem atento ao inesperado ataque do inimigo.
Portanto, não basta orar, é preciso vigiar. É preciso manter os olhos abertos. É preciso existir estreita conexão entre o céu e a terra, confiança e boa organização, fé e obras. É preciso estar atentos aos ardis, laços e ciladas do inimigo. Muitos caem porque deixam de vigiar.
O crente vigilante é um crente que não só se precavém do mal e das astutas ciladas do diabo, como também anuncia a todos quantos estão à sua volta do perigo que estão a correr, que dá notícia da realidade, da verdadeira situação em que o mundo se encontra. Um cristão sincero e verdadeiro jamais se cala diante do momento delicado e importante que estamos vivendo, pois é consciente de que o servo de Deus, que é feito conhecedor do cumprimento das profecias bíblicas e da proximidade da vinda do Senhor bem assim de que estamos no final da dispensação da graça, não será tomado por inocente se se calar (ler Ez 33:1-11). Por isso, o Senhor tem levantado, no meio da Sua Igreja, homens e mulheres que, com intrepidez e eloquência, têm sacudido o mundo com a mensagem que ficou um tanto quanto abafada ao longo da história da Igreja: Jesus breve virá!
Em fim, o crente vigilante é aquele que não dorme. Dormir, como vemos na parábola das dez virgens, tem o significado de ter distraído a atenção para as coisas desta vida, descuidar da presença de Deus nas nossas vidas. As virgens loucas não tinham azeite em suas lâmpadas, ou seja, tiveram a sua atenção desviada para as coisas desta vida e se descuidaram de ter o Espírito Santo em seu interior, o que acontece quando nós O entristecemos (Ef 4:30). Portanto, não dormir significa não deixar faltar o azeite, o que acontece quando fazemos a vontade do Senhor, quando seguimos a sua direção, quando nos inclinamos para as coisas do Espírito (Rm 8:5-9).

CONCLUSÃO
Em cada época existem aqueles que odeiam o povo de Deus e tentam impedir a realização dos seus propósitos. Ao tentar realizar a obra de Deus, alguns se oporão e outros até mesmo desejarão que você não consiga realizá-la. Saber que Deus é o idealizador e o patrocinador de seu ministério é o melhor incentivo para prosseguir, mesmo diante da oposição. Deus é mais forte do que todos os seus adversários. Se confiarmos nele, teremos bom êxito no trabalho. “Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos odeia”(1João 3:3).
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Referências Bibliográficas:

William Macdonald - Comentário Bíblico Popular (Antigo e Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal
Revista Ensinador Cristão - nº 48.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon - CPAD
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA

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