Contradições bíblicas na ICM
Comentário de Wáldson: Estando lendo um documento de um ex-membro da ICM (Igreja Cristã Maranata), pude observar diversos desvios doutrinários.Desvios estes que podem levar o crente em Cristo Jesus a ter sua mente condicionada a crer mais na 'doutrina' que a igreja ensina do que aquilo que a bíblia ensina.
Fiquei aborrecido por saber que, por eles, as demais igrejas evangélicas não passam de 'religiões humanas', ou 'do homem' e que apenas a ICM é a 'Obra' de Deus aqui na terra.
Por isso, estarei postanto aqui alguns dógmas e costumes dessa igreja que fere frontalmente a Palavra de Deus bem como a liberdade do crente em Jesus Cristo.
Por ter pessoas na famíia que servem a Deus na ICM, já tinha conheçimento de algumas 'doutrinas' que são ensinadas lá e sempre disse que não era assim que a bíblia dizia, mas só agora, depois de muito lêr os documentos que me chegaram, resolví a postar sobre essa igreja.
Não quero fazer julgamentos precipitados, mas também não ficarei calado, pois sinto em mim a responsabilidade de expor e denunciar aquilo que, "...ultrapassa a Doutrina de Cristo..."(2a.Jo.9).
Lêia e tire suas próprias conclusões.
Depois do texto(1a parte), há um vídeo onde o Presidente da ICM, Pr.Gildetí afirma que a "Maranata é filho único", e que ela sim é "A Obra de Deus",única e verdadeira.
Boa leitura.
Dogmas e Costumes
Por Obra Maranata1. 1
É enfaticamente ensinado que a “consulta ao Senhor” é devida a todo adepto no que diz respeito a qualquer decisão das áreas da vida profissional, espiritual e sentimental – quando, por exemplo, for adquirir algum objeto ou bem, adentrar em algum negócio, realizar uma empreitada, enfim, para saber se tal pretensão está sob a “permissão” e “vontade do Senhor”. Bem como é o recurso doutrinário que utilizam para “consultar a Deus” sobre a procedência de dons espirituais (visões e revelações) concedidos pelos membros. Ensina-se que a liderança, tanto sobre assuntos administrativos ou eclesiásticos, lança mão dessa prática para tomar conhecimento da suposta vontade divina – se Altíssimo aprova ou reprova determinada decisão administrativa ou doutrinária.
3. De doutrina pentecostal, os Dons Espirituais, para a Maranata, são hermeticamente os nove mencionados na Carta aos Coríntios, com uma ênfase desmedida ao dom ciência que, segundo seu particular entendimento teológico, é subdividido em três categorias: revelações, visões e sonhos. Em toda reunião, especialmente em “Cultos Proféticos”, há a abundante manifestação – a granel – de revelações e visões. Nos Cultos Proféticos ou nas reuniões de Grupo de Intercessão, as ditas “revelações” são dadas sempre com caráter adivinhatório para saber a razão dos sentimentos particulares que há no coração das pessoas, seja das que estarão no culto de logo mais (normalmente visitantes), seja dos membros que apresentam um comportamento nada satisfatório aos interesses do sistema; através das quais afirmam que o Senhor ou um anjo supostamente dará a benção libertadora ou apresentará seu projeto de Salvação ou, no caso de membro inútil ao sistema, Deus concederá uma “orientação”. Por revelação, também, determinam nos Culto Proféticos quem serão os “varões” que ministrarão o louvor e a mensagem do culto convencional.
A “revelação” também é utilizada como subterfúgio para revestir de autoridade inquestionável e cumprimento estrito das decisões da liderança sobre a vida dos adeptos, seja no disciplinamento e exclusão de membros, seja na concessão de funções e cargos eclesiásticos, seja no controle da vida alheia sobre aquilo que ela pode ou não fazer. As “visões”, por sua vez, são apresentadas sempre com mensagens ilustrativas e figuras metafóricas cujo teor também é adivinhatório e cuja interpretação sempre é interpretada logo em seguida, que a chamam de “discernimento da visão”. As “visões” também são a respeito dos sentimentos dos visitantes ou sobre a vida em geral dos membros. Condicionados com a profusão de “dons espirituais”, é terminantemente proibido que o culto convencional careça de algum “dom espiritual” (visão, sonhos ou revelação). Para tanto, pastores cobram, literalmente, do corpo de membros que “busquem” dons espirituais para apresentá-los no Culto Profético ou ao Grupo de Intercessão (quando se trata sobre a vida de terceiros), sob pena de a igreja ser reprimida ou de o adepto, que não é “usado em dons” corriqueiramente, ser estigmatizado como réprobo espiritual.
4. O Culto-Profético consiste numa reunião ocorrida 30 minutos antes do culto convencional e que perdura mais ou menos 15 minutos. É destinado ao um “momento de busca” para que Deus dê “dons espirituais” (visões e revelações) referentes às necessidades do subseqüente culto, assim como o período em que testificam e interpretam os dons espirituais trazidos pelos presentes. A composição da reunião é de no mínimo 03 membros – para que a “consulta a Palavra” possa, de fato, ser executada – e necessariamente sob a liderança de um varão detentor de cargo eclesiástico. A reunião só é permitida àqueles que já fizeram o “Seminário de Principiantes”, exceção feita às crianças que podem participar, salvo, ilogicamente, permissivo até a adolescência. Após a devida oração de “clamor” e o obrigatório cântico de “louvor de clamor” que principiam a reunião, os componentes que foram agraciados supostamente por Deus, apresentam as visões e as revelações que dizem terem recebidos.
Logo depois de os profetas contarem os detalhes dos eventos espirituais que obtiveram, os dons têm sua procedência testificada pelo crivo da “consulta à Palavra”, na melhor de três leituras de versículos bíblicos. Realizado a “consulta”, os dons que foram “aprovados pelo Senhor”, são interpretados pelos demais componentes da reunião, que eles chamam esse quadro de “discernimento da visão”. Por fim, escolhem 05 (ou 04) louvores para o culto convencional – que sejam sugestivos aos conteúdos dos dons espirituais apresentados e aprovados -, obedecendo estritamente a determinação de o primeiro hino ser um “louvor de clamor” (cuja letra há menção da remissão pelo sangue de Cristo) e os outros de glorificação, de arrebatamento, de crianças e “corinho” (hino curto e animado).
4.1. A Consulta dos dons (visões e revelações) é realizada fundamentalmente pela “consulta à palavra” (Bibliomancia) durante os “cultos proféticos”. Após a apresentação do “dom espiritual”, alguém, presente no culto-profético, obrigatoriamente se levanta para recitar o “clamor” e orar para requerer a bênção de Deus para a “consulta”. De modo que, logo em seguida, 03 consulentes abrem as suas Bíblias aleatoriamente e cada um ler um versículo apontado pelo dedo, escolhido a esmo. Segundo a doutrina da Maranata, dependendo do teor dos versículos, obtém-se a resposta da procedência dos dons espirituais, na melhor de 03 leituras de versículos. Por exemplo, três positivos e nenhum negativo ou dois positivos e um negativo são resultados que expressam a aprovação de Deus; em caso inverso, não há aprovação de Deus. Porém, independente da resposta dada pela “consulta”, o dom espiritual sempre sujeitar-se-á, posteriormente, à vontade (opinião) do pastor ou “ungido”, que eles justificam pelo dogma do “Ministério Acima dos Dons”.
4.2. Ministério acima dos Dons é um dogma de alto cumprimento e observação na Maranata. Segundo o entendimento teológico da Maranata, esse particular dogma consiste que a opinião ou a vontade do ministério, observando a hierarquia (“ungido” e pastor, na igreja; Coordenadores, Presbitério e Presidente, em geral), está acima de qualquer dom espiritual. A palavra do pastor, por essa doutrina, é a palavra final, e tem mais peso do que a própria “consulta” e do que um dom espiritual, o qual o pastor pode sustar ou aceitar sua aplicação, livremente. Todo dom espiritual, após ser “consultado”, deve, por fim, ser submetido pelo crivo do pastor, para ser endossado ou rejeitado. Ainda que Deus – suponha-se – conceda um sonho, uma revelação sobre a vida de determinado membro ou mesmo sobre a vida do pastor, o próprio pastor ou o “ungido” tem toda a autoridade de aprovar ou reprovar esse dom espiritual. Em suma, a vontade do pastor está acima da vontade do próprio Deus. Isso é facilmente observado nos Cultos Proféticos e Grupos de Intercessão quando há supostas revelações e visões sobre a vida particular dos membros, e o pastor, então, é quem dá o ultimato se elas deverão ser acolhidas ou rejeitadas, de acordo com suas as conveniências e perspectivas.
5. As Teofanias e Aparição de Anjos são relatadas na Maranata em abundância excessiva. Conta-se que anjos ou “um ser de branco” (Jesus) estão sempre se fazendo presentes às dependências da instituição e em ambientes onde há adeptos da Maranata, sobretudo nos locais de cultos e “maanains”, de modo que alguns membros são capazes de vê-los e ter experiências de contato únicas. Nos seminários, reuniões e cultos, no momento das ministrações, afirma-se que alguns irmãos vêem anjos, invisíveis, que estão sempre a trazer libertações, operando curas, retirando pecados e opressões espirituais no interior das pessoas, bem como concedendo até dons espirituais quando os adeptos estão reunidos em Cultos Proféticos e Grupo de Intercessão. Relata a liderança e alguns membros que ela própria e alguns adeptos – que normalmente ninguém sabe quem são – estão a sempre a ter tais experiências teofânicas e a ver anjos em corpo presente, cujas aparições mais comuns são: ora vigiando as regiões limítrofes do “maanaim”; ora concedendo “experiências de salvação” às pessoas; ora trazendo consigo mensagens proféticas de Deus à Maranata; ora curando familiares de pastores; ora trazendo “cola” de vestibulares e concursos a estudantes “valentes” dedicados à “Obra”; ora informando pessoalmente novos louvores, costumes e práticas religiosas a líderes e membros mais espirituais da Maranata.
A liderança costuma ensinar que, diante das suas numerosas experiências com anjos, constatou-se que eles sempre estão a trazer consigo “bênçãos” aos irmãos que estão presentes nos cultos, reuniões e seminários, de modo que aqueles que faltam às atividades eclesiásticas acabam fatalmente perdendo essas ”bênçãos”, pelo fato dos anjos não ter lhes encontrado lá. Também, visões e revelações alcançadas pelos adeptos são fundamentadas, em quase sua totalidade, por manifestações angelicais que sempre estão a operar na vida das pessoas. Orações também são dirigidas a Deus a fim de que Ele possa enviar o “anjo da cura”, ou o “anjo da libertação”, ou “anjo da proteção”, enfim, a depender das necessidades do orador.
6. Os “Meios de Graça” é uma doutrina que, depois da Bibliomancia e do “clamor”, é a mais importante da teologia da Maranata. Trata-se de uma readaptação dos “meios de graça” do catecismo de Westminster e dos estudos de John Wesley às práticas dogmáticas da Maranata. Segundo a liderança da Maranata, Deus revelou um segredo para si, “Cinco Armas Espirituais”, que os servos fiéis poderiam executar para o crescimento espiritual, assim como para vencer e solucionar as tribulações da vida secular, familiar e sentimental. São os 05 Meios de Graça:
a) “Madrugada” é a reunião de orações que deve ser fundamentalmente realizada nos templos da Maranata, estritamente às 06h:00min da manhã. É expressamente determinado que todo membro envolvido no sistema se faça presente ao templo para o “culto da Madrugada”, pois é através da participação efetiva nesses cultos que os membros são “aperfeiçoados” na vida espiritual e “libertos” de problemas da vida. Acredita-se na presença à liturgia da “madrugada” como uma condição em si mesma para que o adepto torne-se espiritual;
b) Jejum, de sábado para domingo, rigorosamente, de 00h:00min até às 09h:00min; sim, por incrível que pareça, parte do jejum é dormindo. Alegam que tal horário foi revelado pelo próprio Deus, pois que estaria de acordo com o relógio da Eternidade e, após os fundadores da Maranata (atuais líderes) terem pelejado bastante em 72 horas de jejum à época, hoje Deus, por misericórdia, concedeu essa condição/horário bem confortável para “jejuar”;
c) Louvor, entoar somente os “louvores revelados” por Deus à Maranata. Ensina-se que os hinos de exclusividade do hinário da Maranata são advindos diretos da Eternidade (por emissão de anjos ou do Espírito Santo) aos seus compositores, de tal modo que somente esses hinos são os permitidos para serem entoados na congregação. Assim, louvores cristãos de outros grupos são rebaixados espiritualmente, considerados como “cospel”, “da mescla”, “sem revelação” ou “do homem”, por isso, são terminantemente proibidos de serem entoados pelos membros – salvo raríssimas exceções, como alguns cânticos tradicionais de domínio público;
d) Oração, realizada lançando mão do recurso irremediável do “clamor”;
e) Palavra Revelada, é um nome pretensamente piedoso, com ares de espiritual, dado pela teologia da Maranata ao método exegético da Interpretação Alegórica das Escrituras. Esse dogma é uma forçada interpretação alegórica das passagens bíblicas, nas quais, segundo a Maranata, se pode encontrar oculto, “além da letra”, as verdadeiras mensagens reveladas por Deus à Igreja, que somente alguns servos fiéis conseguem “alcançar” a tal “revelação além da letra”. Trata-se, na verdade, de uma espécie de cabala cristã ou da antiga interpretação alegórica cujo precursor fora o teólogo judeu Filo de Alexandria. Ensina-se que ao decifrar as supostas mensagens ocultas dos simbolismos, tipos e números das Escrituras, a pessoa é agraciada pelo Espírito Santo (o dom da sabedoria) com tal da “Palavra Revelada Além da Letra”. Julga-se que a mensagem divina “revelada além da letra” é a maneira real que Deus se agrada dos seus servos em transmitir a sua Palavra; ao passo que o sentido primário e objetivo da mensagem bíblica seria mera “letra morta” ou “velha”, visto que a “letra mata mas o Espírito vivifica” (entenda-se como “revelação além da letra”). Alega-se que só a Maranata “alcançou” esse “segredo”.
Os Meios de [obter] Graça devem ser feitos periodicamente pelos adeptos, a fim de crescerem cada vez mais na graça e na comunhão com de Deus, bem como para se libertarem das tribulações e das opressões do Inimigo. Embora a Palavra apregoe que a Salvação e a Graça de Deus vêm através da fé em Cristo Jesus, a teologia da Maranata induz uma compreensão confusa, pois além de pregar isso, prega que sem o exercício e a prática reforçada dos “Meios de Graça” – que se denomina “pagar um preço”- o crente não terá méritos para adquirir bênçãos, graça e dons espirituais de Deus.
7. Segundo a isolada Teologia Escatológica da Maranata, o Presbitério obteve uma revelação divina na qual lhe passou “segredos” sobre a interpretação bíblica sobre os relatos dos Últimos Dias, segredos que as demais Instituições desconhecem. Afirma o Presbitério que as trombetas relatadas no Capítulo 8 do Livro de Apocalipse já tiveram as suas três primeiras já tocadas em nosso tempo, de modo que estaríamos vivendo a iminência da quarta trombeta. Para o órgão responsável pelo doutrinamento da Maranata, a Primeira Trombeta fora já tocada quando a terça-parte de todo o verde da Terra já fora queimado e destruído – embase-se tal dogma em especulações de estudos científicos, como o desmatamento da Amazônia e queimadas na África; a Segunda Trombeta também já fora tocada, quando se afirma que a terça-parte da vida marinha estaria morta – ampara-se para tal dogmatização em estudos do falecido e famoso oceanógrafo Jacques Cousteau – entretanto, o Presbitério esquece-se de “provar cientificamente” sobre o destino da terça-parte dos navios e embarcações; e a Terceira Trombeta, que também fora já tocada, pois que a terça-parte da água potável dos rios e lagos do planeta se tornaram amargas e salobras – é também tal afirmação dogmática justificada “cientificamente”. Por fim, alegam que o anjo do Senhor responsável pelas tribulações dos Últimos Dias, quando “encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra”, na verdade, não se trata de uma ação de juízo, senão que o anjo manejou o Espírito Santo e o derramou sobre a vida dos crentes.
8. O Batismo nas Águas só é permitido caso o neófito seja previamente aprovado por uma suposta revelação de Deus ao “Grupo de Intercessão” – “se o Senhor permitir” – independentemente da confissão de fé e postura do neófito. Após o referido grupo pôr em pauta os detalhes da vida e aferir os comportamentos do novo convertido, e depois do pastor ouvir as opiniões dos componentes de tal grupo sobre a vida do neófito, no fim, algum dos componentes entrega a “revelação” de aprovação ou reprovação, e o grupo decide se o neófito pode ou não ser batizado através da constatação final da “consulta ao Senhor” (Bibliomancia).
Deus, segundo a Maranata, revela a tal grupo que determinado neófito está apto ou não para “descer às águas”. Caso Deus aprove, será batizado; caso contrário, aguardará alguns meses, até o período de batismo para novamente ser submetido ao “Grupo de Intercessão” (e à “consulta”), para testificar se agora Deus permitirá se o neófito pode, finalmente, batizar. Por fim, ressalte-se que a Maranata não vê com bons olhos o novo membro egresso de outra Instituição Evangélica que já é batizado, de modo que é comum eles serem jeitosamente convidados a batizarem novamente, mas agora sob a atmosfera da Maranata; pelo que o neófito, geralmente, acaba cedendo – por força da inclusão social – a fim de se sentir aprovado e aceito no sistema.
9. O Batismo no Espírito Santo não se considera pela constatação real dos frutos do Espírito Santo, ou seja, pela transformação numa nova criatura pela habitação do Espírito na vida do crente ou pela manifestação dos carismas espirituais, mas, segundo a teologia da Maranata, a constatação de que o adepto fora agraciado com a habitação do Espírito Santo é feita de modo similar ao crivo da “permissão para batizar” do “Grupo de Intercessão”. Nesse caso, é pela bibliomancia também, que agora é realizada de forma pessoal. No final do “Seminário de Principiantes”, na última aula, os veteranos ouvintes do seminário se retiram do recinto, permanecendo somente pastores, diáconos e os neófitos.
Os neófitos presentes são convidados a realizarem a “Consulta à Palavra”, com o “clamor” antes devidamente recitado para revestir de sucesso o ato, a fim de obterem a “resposta de Deus” se eles, cada um dali, receberam o “Batismo no Espírito Santo”. Após abrir a Bíblia e escolher aleatoriamente o verso, o neófito aguardará que um pastor ou um diácono achegue a ele para aferir o teor do versículo. O neófito que for aprovado pelo crivo da bibliomancia (verso com teor positivo), fora “batizado no Espírito Santo”, logo, estará antecipadamente pré-aprovado para batizar nas águas e apto a ir aos períodos mais avançados dos seminários. Caso não seja “batizado no Espírito Santo”, terá que aguardar um tempo, em espera ao próximo “Seminário de Principiantes”, para então repetir novamente tal ato bibliomântico na última aula, para assim, talvez, ser finalmente “Batizado no Espírito Santo”. Frisa-se que a reprovação do neófito nesse “Batismo” (versículo de teor negativo), de antemão, já o proíbe automaticamente de “batizar nas águas” – “o Senhor não permitiu”, até o dia que seja “batizado no Espírito” no seminário.
Os membros só são considerados e respeitados como espirituais ou obedientes a Deus – “na revelação”, como preferem chamar – de modo que sejam postos como candidatos para funções eclesiásticas na Maranata, se, e somente se, estiverem e seguirem piamente os conformes do legalismo religioso. Segundo tal teologia, observar tais usos e costumes é ter “aparência de servo” e “andar na revelação” porque é um sinal que o adepto “entendeu a Obra”.
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