09 abril 2011

O Brasil não precisa de religiosos

Os religiosos não nos posicionam, não ensinam suas comunidades religiosas a se posicionar, não mostram e não confrontam a realidade e o mundo, não esclarecem as conseqüências de uma decisão equivocada, sequer confrontam o pecado, antes, ficam alisando o ego de seus sub-religiosos. Tais até velam seus próprios egos, gostam de ser bonzinhos, amorosos, dedicados, amigos, não ofendem (não dizem a verdade).
Os religiosos mentem, enganam e entregam suas comunidades religiosas ao erro, induzem ao pensamento de que o bem estar dos seus sub-religiosos é uma obrigação de Deus, de que o Criador está submisso às determinações da criatura. Entre os religiosos pode-se tudo, a contextualização é permissiva, em nome da modernidade / pós-modernidade tudo vale para encher, lotar, estufar, inchar os locais de reuniões religiosas. Entretanto, é sabido que os religiosos vivem sem saber o que é religião.

Os religiosos não se entendem, lutam entre si, nem sequer são cooperativistas, mais parecem inimigos. Há algo entre eles que chamam de denominações, convenções, associações, ordens, conselhos, uns mais distintos que os outros. Entretanto, figuram como exércitos na guerra por territórios, por povos, por espólios.


Os religiosos se curvam diante de novidades religiosas, se forem americanas, européias melhor, mas também gostam das africanas e em breve experimentarão as indianas. Gostam de estratégias que ensinam tirar águas de pedra. No exterior há aqueles religiosos que já ficaram desacreditados, mas no Brasil, são ?importantes?.


Os religiosos gostam de congressos, palestras, eventos, encontros de ?avivamentos?, pirotecnia.


Os religiosos gostam também de citar alguns não-religisosos (Spurgeon, Moody, Calvino, Lutero, Wesley), e depois ficam de consciência pesada e reféns da própria incoerência. A maioria são medrosos, covardes, complacentes, medíocres, fazem tipo.


Em reuniões de suas denominações, convenções, associações, conselhos, ordens, aplaudem os políticos que geralmente não fazem nada demais. Aplaudem políticos que não se manifestam a favor de seus sub-religiosos, não assumem compromisso, não se posicionam. Aplaudem por interesse, porque no momento em que quiserem algo para si correm atrás, utilizando-se de seus favores. Não raramente criticam nos becos.


Os religiosos em ajuntamentos solenes usam muito a palavra aliança, rogam uns pelos outros, todavia, as vezes a atmosfera de tais ajuntamentos tem dor de enxofre.


Os religiosos mais expoentes defendem uma vocação, mas se dividem entre um trono chamado púlpito e outro chamado tribuna.



O Brasil não precisa de religiosos!

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