Marisa Lobo afirma que movimento que sugere criação de filhos sem distinção de gêneros é a “desconstrução da família”
O surgimento de uma tendência de orientação e educação de crianças a
partir da perspectiva da não distinção de gêneros foi tema de um artigo
da psicóloga Marisa Lobo, colunista do Gospel+.
O Gender Neutral Parenting prega que tanto meninos como meninas são
iguais, e que assim devem ser criados. Em seu artigo, Lobo ressalta que a
falta de modelo e referências pode causar sérios danos à saúde mental
de crianças que sejam criadas a partir dessa orientação, com possíveis
influências sobre a sexualidade destas.
Lobo introduz o assunto em seu artigo mencionado sua preocupação com o
que chama de “desconstrução” da família natural, tradicional, e
conclama seus leitores à ação: “Preocupem-se e resolvam sair da zona de
conforto para uma ação definitiva de apoio à família tradicional
Brasileira”, escreve ela.
Marisa Lobo relata uma conspiração contra o modelo de família
tradicional que envolve a mídia, e detecta falta de preparo por parte de
cristãos para o debate sobre o tema.
-Como psicóloga profissional de saúde mental estou muito preocupada
com o rumo que a nação vem tomando nos últimos anos, com relação à
sexualidade da família, modelos, papéis sociais e sexuais, e com a forma
como a mídia tem divulgado ações contra a família e pouco sobre a favor
da mesma. Estou muito apavorada com o quanto pessoas estão sendo
engolidas por ideologias mentirosas, maquiavelicamente engendradas, para
desconstruir a família brasileira. Essas ideologias tem conseguido seu
intento por falta de conhecimento, de entendimento, e por omissão do
nosso povo, que é uma maioria calada e/ou uma maioria que sofre, mas,
por medo, por não saber o que fazer e como lutar, se esconde em sua
omissão, sem perceber acaba sendo conivente com esse golpe fatal contra a
Família Biológica, Natural e Tradicional.
Marisa Lobo afirma ainda que a definição de família é específica, e
que tem papel decisivo na formação de um ser humano: “Família, senhoras e
senhores, não é um ajuntamento de pessoas sem identidade, sem papel
social, e/ou sexual. A definição de papeis faz parte da construção
familiar e é importante não apenas para a proteção social, mas para a
proteção da saúde mental do cidadão e da infância”.
A denúncia de Marisa Lobo a respeito do Gender Neutral Parenting, o
movimento que sugere a criação de um gênero neutro, pode significar
antes de mais nada, a perda de uma importante fase da vida: “Estão
roubando a infância de nossas crianças, querendo transformar nossos
filhos em seres assexuados”, pontua, alertando sobre o que considera um
mal a ser combatido: “É um movimento contrário aos padrões de gênero
sexual, e que ganha espaço no mundo todo. Com o slogan ‘Fuga dos
padrões de gênero convencionais’, esse movimento pode formar uma nova
sociedade no futuro”.
-Independente do sexo biológico de seu filho, ele será criado sem
referência que favoreça e que incentive seu sexo biológico, incutindo
assim na cabeça dessa família e dessa criança, que a criança deva ser
criada de forma “assexuada”, pois isso supostamente a tornaria mais
inteligente e mais saudável. Seu sexo e o papel masculino e feminino
está sendo descartado, e sendo assim, um menino pode usar roupas de
meninas, e vice e versa, pois são uma coisa só, iguais. Ou seja: a
criança pode fazer sexo com menino, com menina, casar a três, não
importa. Essa seria a noção de família – ressalta a psicóloga Marisa
Lobo.
Marisa acredita que tal movimento faz parte de outro movimento maior,
visando o estabelecimento de uma nova cultura e a perseguição
religiosa: “Nossa nação está prestes a ser incendiada por loucos que
acreditam que a infância deva ser formada sem referência, sem modelo,
sem signos e ou símbolos que a definam. Essa posição, esse movimento não
é só uma engenharia maquiavélica para transformar a sociedade e nossos
filhos em bissexuais por cultura, como uma doentia forma de dominar a
nação pelos grupos que se opõem a família tradicional, mas, e
principalmente se opor aqueles como nós cristãos que acreditamos em Deus
e na fé como forma transformação social do bem comum”.
gospelmais
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