22 setembro 2012


Jean Wyllys responde à denúncia de Marco Feliciano sobre ativismo gay e  Aids como doença gay

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da causa LGBT no Congresso, respondeu à denúncia do deputado evangélico Marco Feliciano (PSC/SP) sobre o ativismo gay no Brasil. Jean o chamou de “pastor e deputado do ódio e da mentira”.


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Mais uma vez, o deputado e pastor Marco Feliciano faz alarde de sua desonestidade intelectual e injuria os homossexuais, alvos permanentes de sua doentia obsessão”, escreveu Jean Wyllys, no site Brasil 247.
Veja também: Marco Feliciano denuncia o ativismo gay, conexões com Hitler e a Aids (Vídeo)
Marco Feliciano divulgou o vídeo de um discurso que fez no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora em que ele fala sobre ativismo gay que é levantado por satanás e contra a família brasileira. Tal ativismo ele aponta como ocorrendo nas esferas da sociedade, influenciando os seus valores com as questões como o casamento homossexual e aborto.
O deputado evangélico reclamou que os ativistas gays clamam pelo direito de liberdade de expressão, mas, querem ser exclusivos do direito. Segundo ele, os defensores da causa LGBT não toleram as críticas, alegando rapidamente discurso de ódio e homofobia.
Jean Wyllys classificou o discurso de Marco como “proselitismo hipócrita” que tem uma única missão de “atacar as religiões minoritárias e a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)”. E acusou ainda o seu discurso de ser “fundamentalista e fascista”.

Feliciano, entretanto, indica o contrário em sua denúncia, atribuindo aos discursos dos ativistas LGBT, os mecanismos usados por Stanley e uma linguagem de Hitler. Marco acredita que isso tem “travado a boca” da igreja, evangélica e católica.
Além disso, ele atribuiu a Aids como uma doença homossexual, que muitos têm evitado falar, inclusive o próprio governo. Ele aponta que 30% de pessoas a mais que no ano passado foram acometidas pela doença.
Jean Wyllys rebate a acusação alegando ser parte de "falsidades e mentiras". Na sua justificação ele admite, entretanto, que o perfil dos infectos era originalmente dos LGBTs desde o seu surgimento na década de 80, mas que depois a doença passou a atingir cada vez mais jovens, mulheres e idosos heterossexuais. Wyllys baseia-se em dados oficiais do programa da Organização das Nações Unidas para HIV/Aids (UNAIDS) que foram divulgados em julho deste ano.
No meio da batalha entre evangélicos e ativistas gays, Feliciano tenta defender valores cristãos da sociedade que aparentemente estão sendo colocados à prova pela luta pelos direitos homossexuais dos ativistas.
No ano passado, Supremo Tribunal Federal aprovou a legalização da união civil homossexual. Mais recentemente, a união e também a proposta que criminaliza o preconceito contra homossexuais foram aprovados pela Comissão que discute a reforma do Código Penal no Senado.
Marco Feliciano diz indignado que a igreja evangélica está se calando e precisa despertar. Ele fez mênção sobre a a falta de pronunciamento de deputados mesmo evangélicos que se recusaram a assinar a proposta de um plebiscito para que o povo brasileiro decida sobre o casamento homossexual.
Ele urge que todos os crentes se despertem e não se calem. “Se a igreja se calar, não vai ter igreja amanhã. (...) É preciso despertar”.
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